segunda-feira, 17 de setembro de 2007

THE GHOST RIDER RIDES AGAIN

Ola pessoal!
A semana começou quente… literalmente.
Resolvi tirar meu atraso cinematográfico, curtindo meu final de domingão, fugindo do Fanático e do Fausão. Confortavelmente recostado, pipocas de microondas e refrigerantes estrategicamente alocados no criado, sapequei no DVD o meu exemplar blockbuster do Motoqueiro fantasma. Muito efeito, pouca direção... é uma pena o que a Marvel fez com um personagem tão sombrio e cheio de possibilidades.

Se fosse só a caveira exageradamente 3D, ainda passava, mas... o revezamento dela com um Nicolas Cage pastelão é que foi o fim da picada. E podem acreditar, eu até que fiz força pra engolir o enredo meia boca. Tinha decidido atribuir um ponto a favor do cara depois que assisti o Senhor da guerra, onde, inesperadamente, ele dá um show, mas... Eis que ele resolve repetir a performance do anjo pastelão de Cidade dos anjos. Vamos e convenhamos, anjos podem até ser puros, mas não são patetas.

Com uns anjos daqueles batendo pernas por aí, o inferno tava feito. Alias, nem precisaríamos de inferno, só aquelas bestas já bastavam. Mas tudo bem... deixemos de lado a minha crítica. Sou muito chato e absurdamente exigente... que assista quem quiser e tire suas próprias conclusões. Espero que ninguém vá pela minha cabeça porque ela é demasiado confusa. Voltemos então aos fatos interessantes propriamente ditos.

Tava eu lá... Escornadão curtindo a inflamada película, quando, de repente, no auge do fogaréu, sinto um baita cheiro de fumaça. Pensei com os meus botões... “Gente du céu! Será que fiquei tão impressionado que to alucinando sensações olfativas do filme?” Mas, sabem como é né? Preguiça de fim de domingo é fogo... projeta na nossa mente um milhão de alternativas plausíveis para a gente não ter que se levantar. Com base neste ardiloso artifício, acreditei ser o cheiro da pipoca, que costuma empestear a cozinha, sendo trazido pelo vento que entrava pela janela aberta na área de serviço. Convencido disso, continuei minha sessão.

Corrente vai, feitiço vem... lá pelas tantas, reparei que algo mais me incomodava. Um barulhinho irritante tipo aquele que ouvimos quando ficamos massarocando sacolinhas de supermercado. Aí achei que já era demais. Lutando bravamente contra a preguiça, dei um pause e fui conferir o que é que estava acontecendo. Pois não é que a mata de preservação que existe atrás do meu apartamento estava ardendo em chamas!?!? Um espetáculo literalmente dantesco, diga-se de passagem, grotescamente registrado por mim no instantâneo que a este relato acompanha (Mas ô maquininha vagabunda viu! Acho que já passou da hora de adquirir uma melhor).

Desconsolado e ciente das minhas limitações, conformado com o fato de que qualquer atitude para conter a catástrofe estava muito alem das minhas possibilidades (E já com os olhos e garganta queimando com o ardido da fumaça), voltei para minhas atividades recreativas, tomando o cuidado de selar bem os basculantes, tentando assim minimizar a festança da fuligem. Acomodei-me novamente no meu canto e assisti ao filmeco até o fim, afinal, não que eu seja pão duro mas... oito royales, são oito royales, não concordam? Coincidências à parte, e não desmerecendo o sofrimento da pobre mãe natureza, antes estar assistindo ao Motoqueiro fantasma, e se deparar com uma trilha de fogo sobre a serra, do que estar vendo O Grito, e topar de cara com um japinha albino pelado, com maquiagem de emo agachado no canto da minha sala. Num caso desses... hummmm... num sei não! Não que eu seja medroso, aliás, muito antes pelo contrário, mas... num caso como esse, acho que não segurava o elo... e visto que peido não pesa... certamente eu estaria cagado! Portanto... viva o motoqueiro.

No mais... depois de uma noite defumante, comecei a minha segunda feira com a campainha irritante do despertador, seguida por um enorme bocejo que me estalou a mandíbula (Caracas! Como isso dói!) Beleza... dor no mordedor. Era tudo o que eu precisava numa manhã de visita ao dentista. Sai do consultório com um fio dois pontos mais espesso. Considerando os milímetro, pode até não parecer nada, mas... é o suficiente pra bambear toda a arcada, ou seja, nada de torresmos até o marfim se assentar. Bem dizia a minha tia... “Rapazinho! Você não é de berço nobre e nem foi privilegiado pela natureza, portanto, trate de cuidar dos dentes por que, pobre, feio e banguela é osso de encarar!” Hahahahahaha... Por hoje é só pessoal.

Boa semana e tudo de bom para todos.

Para amenizar o clima inflamado...

Algo um pouco mais suave.

Matt Wertz - 5:19

2 comentários:

C. Garofani disse...

Gente, que confusão.

Ok, preciso de um japinha albino com maquiagem de emo destes pra infernizar. Onde compra?

Segundo, pobre mata! :( Apagaram o fogo?

Terceiro, vc usa aparelho???
Arghhhhhhhhh
Eu usei 4 anos esta DESGRAÇA!

THUNDER disse...

Nossa HAHAHAHAHA!
Quantas perguntas!
Vejamos se consigo responde-las.
A primeira...
Não! Eu nem imagino onde se compra um desses hehehe (E se tu descobrir... por favor não me conte) hahahaha.
A segunda...
Pena... mas queimou até onde deu... pena... acabou com a minha paisagem.
Mas tudo bem... logo, logo chove e tudo brota novamente (santa mãe natureza).

E, finalmente a terceira...
Hummm... não sei se devo dizer...
Arrrgg! Rammm... Rammm..
Cof… cof…
Well… Olha lindinha… não sou de mentir…
Uso sim! (pronto! Falei)
Isso atrapalha nossa amizade?
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...

Prontim? Tudo respondido? OK!