quinta-feira, 25 de outubro de 2007

0 DAYS, 21 HORAS, 47 MINUTOS E 37, 36, 35, 34, 33... (E POR AÍ VAI) SEGUNDOS!

ALELUIA!!!!

É... Pois é... Que venha então o Leopard hahahaha... É fato que eu já não agüentava mais ver esse reloginho! Tudo bem que eu poderia ter trocado a página de inicialização do meu Safári, mas... Sei lá sabem?!?!? Lá no fundo, bem fundo, eu devo ter manifesta, minha parcelinha de masoquista hahahahaha...

No Probs!!! Amanhã acaba... ou começa, sei lá!

Feliz mesmo fiquei eu ao saber que o MacBook que encomendei na semana passada, tem direito ao Upgrade free! Huuu... Ruuuuu!

Andei sumido né? Pois é... Ainda to agarrado na agência masmorra hahahaha... E pelo que os ventos sopram aos meus ouvidos... devo ficar ainda um bom tempo por lá.

Mas é isso aí... a vida é assim... que venham as concorrências. Aos poucos as coisas vão entrando nos eixos, as barreiras serão rompidas e tudo voltará a funcionar de maneira normal (o que, no meu caso, não é nada normal).

Enquanto o tempo não me é farto (e a inspiração, menos ainda), sigo enrolando e postando sempre que dá. A imagem de hoje é fresquinha, fresquinha (mas sem boiolisse, é claro), tirei transantonti hehehehehe. Sabem o que é? Eu tenho aquela mania de ficar rabiscando aparas e folhas de bloquinhos de recados enquanto falo ao telefone. Daí, vejam vocês, resolvi reservar minhas já sacrificadas horas de almoço, para cancelar um cartão de crédito que eu não utilizava mais. E logo eu, macaco velho, fui sofrer desse delírio alucinado, achando que duas míseras horinhas seriam suficientes ra, ra, ra... doce ilusão.

Depois daquela balela toda, recheada de puxação de saco, que pode muito bem ser traduzida, e resumida por um simples “Olá seu trouxa! Adoramos o teu suado dinheirinho.” Começa a maratona do pianista. É um tal de “Tecle os cinco primeiros números do seu CPF”, seguido pelo “o dia e o mês do seu nascimento com quatro dígitos (Ra, rá... esse sistema deve ter sido desenvolvido por alguma perua metida a dondoca), na seqüência vem a placa do carro, número da sorte, Identidade, título, Registro profissional, agência, banco, conta, senha (Opa!!!! Senha não!!!). Só faltou mesmo o número da besta, porque os do besta aqui, foram todos. Acabado o recital... pensam que tudo está resolvido??? Nããããooo... Aí sim é que começa a verdadeira batalha! Confesso que em determinado momento, ale de palhaço, eu estava me sentido o próprio sinal de telefonia móvel... pulando de célua em célula... é um tal de “retenção 1” transfere pra “retenção 2”, que passa pro supervisor, que é mais imbecil que os outros dois, encaminhando para “retenção 3”, e por aí vai! É nessas horas que eu me pergunto... e para que inferno???? Purgatório em vida é esse tal de telemarketing. Bem... só pra encurtar (senão não cabe na folga), pela complexidade do desenho (como se estivesse lá essas coisas... hummmpf!) vocês imaginam quanto tempo eu passei cozinhando meu tímpano hehehehe...

Sei lá de onde tirei isso... talvez seja a expressão gráfica de como eu estava me sentindo...

Tratado feito um menino bobo, aborrecido de tanto ser ludibriado e sonhando em fuzilar toda aquela raça de nobres profissionais, juntamente com suas digníssimas mães, de mesma estirpe e alcunha (Não! Eu não estou falando dos políticos, mas sim, dos operadores)

Por hoje é só pessoal!

Estarei de volta assim que a poeira baixar.

O meu muito obrigado para quem postar...

E à todos o meu TUDO DE BOM!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

U OI DU CUMPADI É QUINÉM U DA CUMADI... PODE UM NEGÓZ DÊZ? (2/2)

Continuando a descarada reciclagem e o tema anterior...
Pra quem pediu zóio verde... Tome zóio verde...

Publicado originalmente em 21/11/2006...
(Pra vocês verem que certas coisas nunca mudam!)

O olho do furacão! Não, não é pretensão minha não! Visto que esse não é o título da foto, e eu não tô aqui pra propagandear meus dotes e qualidades (to é pra lapidar mezzz... hehehe). Esta seria pois, uma sucinta descrição do momento em que me encontro hehehehe... (até porque essa foto é velha e já deu bandas por tudo quanto é lado).

Se fosse batizar a foto acho que, continuando a brincadeira do post anterior, eu a chamaria de “the eye with ¼ of face” hahahahahaha... (Eta eu que gosto de procurar encrenca). Se estão achando meu inglês ruim é porque ainda não me viram falando russo hahaha... Um lixo! E dá-lhe sopa de beterraba... (é... idioma, no meu caso, bastando para se alimentar, já resolve). Detalhes... detalhes... detalhes... Voltemos à foto... Se tem gente que diz que pouco é melhor do que nada, no meu caso, esse pouco é muito melhor do que o todo... (podem acreditar) não sou tão cruel a ponto de penaliza-los com toda a extensão da minha cara feia hehehehe... Por hora, esse caco já basta.

Passemos então ao que realmente interessa (e que no fundo não interessa realmente a ninguém, sendo só mais um pouco do meu papo furado). Atrevo-me a dizer que, neste caso, “o olho do furacão”, aplicado ao campo publicitário de cá da terrinha, é aquele momento em que, após o alívio de entregar todo o material solicitado, tiramos alguns instantes para respirar e colocar em dia tudo o que ficou pendente durante o processo de elaboração. Breve instante infelizmente! Encerrado pelo amontoado de retificações, ajustes e mudanças de última hora. É impressionante como, após analisar uma infinidade de amostras, rafes e lay-outs, mesmo assim o cliente ainda consegue inventar alguma alteração. Talvez isso ilustre o famoso e famigerado “poder de indecisão”. Tem hora em que isso me cansa (ultimamente, todas as horas).

É... Fazer o que não é mesmo? Foi a profissão que eu escolhi... e não posso negar que, na maior parte do tempo, mesmo com todo o stress, ainda assim eu me divirto (até porque, por ser meio retardado, me divirto com qualquer coisa).

E o importante é manter em alta o astral! (e o meu, por sinal, anda ótimo!)
Deixo vocês sob a mira do meu olhar 10.75 (ou seja, ¼ de 43), para mergulhar novamente no turbilhão de trabalho que certamente me aguarda, até porque, eu já falei muito para quem não esta dizendo nada hehehe, e já vislumbro no horizonte o outro lado da tempestade.
(Créda! Qui meda!).


Bye pessoal!
Um ótimo feriado e tudo de bom para todos!

E no radim, um tributo para quem treinou arduamente o passo moonwalker, andando pra frente enquanto desliza para trás, pagando todo aquele mico na pista, embalado pelo som de outro Mico... neste caso o Jackson!

Smooth Criminal, mas como não poderia deixar de ser...

Na versão AlienAntFarm (Pode até ser tosko... mais eu gostei. O resto que se exploda)


sexta-feira, 5 de outubro de 2007

SOBRE GREEN EYES, BOLAS DE GUDE, BIROSCAS E AFINS! (1/2)

Bem pessoal... Já que a minha amiga Sandra Pontes (se é que eu posso te tratar assim?) tocou no assunto “Olhos Verdes”, resolvi vasculhar meus guardados em busca de algo relacionado. Como meu tempo anda curto, e provavelmente, ficará mais curto ainda na próxima semana, pois passarei 15 dias numa agência que tem uma postura um tanto quanto nazi em relação à Net e ao MSN, mais uma vez apelei para a santa reciclagem.

No meio da escavação me deparei com duas pérolas negras (para não dizer “Cocôs de bode”) do meu parco e roto repertório literário.

Eis aí a primeira publicada originalmente em 15 de novembro de 2006, naquele meu antigo espaço perdido.

Esta peça em especial me resolve duas pendências, ou seja, toca no assunto em questão e, associada à foto ainda tira sarro com a minha dinda e seu personagem "Irving" hahaha...

E aí Carol? Num disse que tinha uma foto no mesmo estilo? Pois é... taí! Só faltou ficar roxo e arrumar um chifre... hummm... se bem que... considerando as minhas últimas namoradas, acho que os chifres eu já tenho de montão, basta pegar um na gaveta hahahahaha... Um dia quem sabe eu monto o cosplay completo hehehe....

Então... deixemos de rodeios e prossigamos com o texto!

Naquele dia de nostalgia e pouca inspiração a coisa começou mais ou menos assim...

...

É... pois é... pois é...
Postando só pra não perder a piada!
Trabalhando em pleno feriado! Ninguém merece viu!
Também... quem mandou eu estudar? Ninguém né? “MEA CULPA, MEA MAXIMA CULPA”
Fazer o que não é mesmo? Agora é tarde!

Não entenderam a foto? Simples! Eu explico.
Uma amiga que eu não via já fazia um bom tempo, me lembrou de uma música antiga, que eu já não escutava a mais tempo ainda... Eyes without a face do Billy Idol.
É...
alguém aí ainda lembra dele? Pois acredite quem quiser...
Antes do papito (ou saquito, vai do gosto) Supla ser o charada brasileiro ele bebeu dessa fonte, mais ou menos na época em que resolveu se meter a besta com uma certa Nina, garota de Berlim, estilo Elke maravilha made in germany.

Como eu considero música algo atemporal (salvo as melecas super pops que tocam no rádio, milhões e milhões de vezes) ainda me divirto muito escutando essas velharias.

O fato é que... quando me lembrei da música, me recordei também que todo mundo vivia me dizendo que eu tenho os olhos do meu pai... daí eu pensei... (é... de vez em quando eu pratico este ato)... pensei... pensei... e antes de ficar com dor de cabeça... tive um estalo... (mau jeito no pescoço, doeu mas passou) e nesse mesmo instante... tive uma idéia! “Por que não unir o útil ao agradável?” (podem tirar o cavalinho da chuva... não foi em auto extermínio que eu pensei) Na verdade eu pensei numa cena cômica... e com base nisso, resolvi fazer uma homenagem e esclarecer um equívoco!

A homenagem já vai na foto... essa é pra você sumida (que por acaso... continua sumida até hoje)
O título dela? “The eye (sem o S) without a face” HEHEHEHEHE... É como diz o velho ditado... “em terra de cego, quem tem um olho é guia” (Ha-rááááá... pensaram que eu ia dizer cú, né? Pois não disse cú, porque dizer cú é muito feio, entenderam?). HAHAHAHAHAHA...
(pode até ser feio... mas tem uma sonoridaaaade!)

Calma! Não tô rindo da piada... (Até porque, isso não me pareceu uma) mas sim da minha cara de pau de falar uma asneira dessas. HAHAHAHAHAHA... O esclarecimento é o seguinte...
“Eu não tenho OS OLHOS do meu pai... tenho O OLHO do meu pai... por sinal o que ele esqueceu no copo antes de se mandar” (velho safado).

Que fique bem claro isso HEHEHEHEHEHEHE...
Pronto... tá feito!

E pra acompanhar...
Bombando no I-fod (ups! Errei...)
Outra do repertório do velho Billy.

Dancing With Myself, na versão Nouvelle Vague (gostei dessa bandinha hehehe)
Por hoje é só pessoal...
Não vão embora... voltaremos em breve nhac...nhac... (Looney Tunes)

Tudo de bom para todos!


quarta-feira, 3 de outubro de 2007

TCHECAS PRA QUE TE QUERO...! (com todo o respeito... é claro!)

É... pois é... pois é...

Reciclar é preciso... escrever... nem sempre (mas sempre é bom)...

E viver...? Aaaaa... quanto a viver... a gente vai dando um jeito!

Outro dia desses eu notei uma coisa engraçada. Engraçada até que não... mas interessante (pelo menos para mim, e minha mente doentia hahaha). Meu lápis foi feito num país que não existe mais. Estranho isso não acham? Não?!?! Pois eu acho... ainda bem que comprei logo uma caixa, tão cedo não precisarei de mais. Mas... pensando bem... e se derem defeito? (até parece que lápis da defeito né, o panga!) Onde será que eu irei reclamar a garantia? Na República Tcheca ou na Eslováquia? Oxi! Sinuca de bico hehe...

É... Pois é... Pois é! Eu particularmente, prefiro me entender com as tchecas, afinal de contas, eu adoro uma tcheca hahaha... ou seja, garota natural da república Tcheca ora bolas, aposto que pensaram bobagem! Ô povo besta sô! (Se bem que... o trocadilho também se aplica hehehe É vero Dãããããnnn... hahaha). Crédu! Não consigo me imaginar negociando com um Eslovaco. Nome mais estranho... parece até marca de desodorante hahaha... “Use Eslovaco e sinta o frescor no seu sovaco”... HAHAHA (Ixi!! Surtei hehehe... pelo menos a rima salva). E por falar em Eslovaco... Garota Koala (Debi), tu ainda tá enroscada com um? Tô com saudadi docê docinho do meu Curaçau. Se ainda estiver, não se esqueça de mostrar pra ele o que a brasileira tem de melhor... que a tcheca hahahaha... Agora, se ele vier com o papo de que está louco para conhecer Barbados, tu sarta fora! Essa coca é fanta hahahaha (sem ressentimentos pela brincadeira heim!).

Ai... ai... ai... e nesse nosso mundinho cheio de guerras e conflitos, estamos nós, inocentes e reles mortais, perdidos e mal pagos em meio ao fogo cruzado hehe. Podem acreditar, mesmo com a queda do comunismo e o fim da União Soviética, se a Russia lançar um foguete de cá, Cuba lança do lado de lá! E vocês sabem como é né? Cuba lançando na frente do Peru, corremos o risco dele enlouquecer e acabar disparando rumo à Chechenia, e no sufoco, pode acabar errando a mira culminando por arrasar Thimphu no Butão. Aí sim a Bosnia tá feita! E eu como não sou bobo (pelo menos, não muito) já vou logo tirando meu time de campo antes que me acertem no Kuait. E vocês sabem o que dizem os velhos deitados (hahaha... essa eu roubei da minha amiga Boops), ou seja, “Scud bêbado não tem dono” (ainda mais agora que enforcaram o Saddan) e “Investida no Kuait dos outros é refresco”. Crédu!!! Quanta besteira não? Também concordo... então vamos mudar de assunto.

Fico pensando como seria estranho se as idéias separatistas que um dia assolaram nossa querida terra brasilis tivessem obtido sucesso. Uma vez destacada a República dos Pampas, como ficaria o país? E o pedaço que sobrasse, como iria se chamar? Brasil não poderia mais ser, pois, Brasil era o todo. Picotado teria que mudar de nome. Que tal Bras? É... Bras seria um nome interessante... Hummm... mas pensando bem, não! Conforme dita a canção “Se o Bras é tesoureiro a gente acerta no final”, então a balburdia estaria oficialmente instalada, seriamos o país do pindura hehehe. Uma coisa pesaria em nosso favor, não seriamos mais tratados por brasileiros, mas sim por braseiros, o que bateria em cima com o clima quente, animado e festivo do nosso nordeste.

E o povo do lado de lá? Como se chamaria? Pampeiros, pampaneiros, pamparianos? É... Pamparianos seria um nome um tanto quanto adequado... Os Arianos dos pampas hahahaha. Que postura mais Mengele, ao invés de resolver os problemas, estirpa. Prático não? É bom deixar bem claro que, neste caso em especial, quando digo arianos, estou me referindo a um contexto separatista nazifacista, nada haver com as minhas arianas (garotas de áries), que pertencem ao plano cardio-zodiacal, por favor, não misturem as coisas haha.

Já estou até imaginando a cena, eu voltando pra casa com o meu passaportezinho brazuca, bancando o Viktor Navorski sendo barrado no embarque e obrigado a morar no terminal, até que alguma das metades resolva me aceitar hahahaha... Piração total. Treino é que não me faltaria né? Se levarmos em consideração o controle de tráfego aéreo brasileiro, habitar terminais virou atividade corriqueira. Isso me lembra dos saudosos saquinhos plásticos brancos onde podia-se ler VASP, gravado em vistosas letras azuis. Que maneira mais singela de dizer Vomite Aqui Seu Porco haha... Só me resta torcer para que me apareça uma aeromoça como aquela... ainda por cima, chamada Amélia haha... (que todos sabem ser a mulher de verdade). Aí é que eu não saia mais de lá mezz... hehe.

Bem pessoal, pra semana eu vou ficando por aqui... Sinusite tá me atormentando... acho que tô ficando gripado e tenho a impressão que estou com um cadim de febre que tá me deixando sem saber Quemcossô? Oncotô? Doncovim? proncovô?

(OBS.: já sarei... tava doente quando postei originalmente)

Portanto xô ir pra Kasaquistão me chamando e eu já tô Quzzaq cheio e Kossovo doendo!
(Créduu que trocadilho infame... é hoje eu num tô bom mezz não)

Publicado originalmente num flog perdido na imensidão em 19 de abril de 2007

Hoje na vitrolinha... mais uma versão (pra variar, né?)

Nouvelle Vague – Don’t Go


domingo, 30 de setembro de 2007

NÁUFRAGO...

É pessoal, eu bem que tentei viu... mas, pelo menos para mim, escrever de ressaca ainda é um grande desafio a ser vencido... Visto que a dias não posto, e para não deixar o espaço passar em branco, e aproveitando as garrafas vazias, segue adiante uma reciclagem de um antigo texto. Publicado originalmente em 23 de janeiro de 2006. É bem provável que esteja cravejado de erros e discrepâncias... no dia eu não estava com as idéias lá muito centradas... e hoje me bateu preguiça de revisar. Espero que compreendam.
Aí vai...

Message in a Bottle

Certa vez escrevi uma carta sem destinatário...
Como uma mensagem na garrafa.
Daquelas que os náufragos atiram ao mar.
É bem provável que ninguém a tenha lido. Pena... é triste ver palavras desperdiçadas.
Palavras são preciosas e costumam nos faltar quando mais precisamos. O destino daquelas certamente foi se desmanchar nas rochas, arremessadas que foram, pelos ventos fortes e mar revolto, contra o paredão.

O mar é implacável trazendo o vento nas cristas das ondas...
Nada que não lhes seja do desejo sobrevive a tão monumental avanço. Carrascos, mar e ventos, que consomem as minhas palavras!
Mesmo assim, nos dias em que me consomem as lembranças, gosto de me assentar sobre as pedras e observar. Mar e ventos, ventos e mar, dançam uma morosa e ritmada dança... vão e vem... vem e vão...

Desperdiçadas as palavras, que me custa gastar também alguns instantes? Não que sejam menos preciosos, talvez até valham muito, pois não nos cabe saber quantos ainda nos restam. Se raros, devem ser caros, pois assim não fugiriam à regra.
Não me importo... Sejam eles fartos ou ínfimos, não carregam valor em si. Valem sempre a totalidade daquilo em que são aplicados, gastos ou utilizados.
Ignorando um provável novo desperdício, me permito estar lá... e por longos instantes, lá permaneço.

Assisto ao mar... mar que arremessa o vidro... vidro que se espatifa contra a pedra... pedra que permanece ali... Inerte, impávida e fria. Inúmeros cacos que se fragmentam formando novos e menores estilhaços. Minúsculas centelhas que se precipitam no ar, refratando a luz que sobre elas incide. E eu... Aaaa... Eu caprichosamente, enquanto observo seu efêmero cintilar, as imagino como uma nuvem do pó de estrelas... O brilho se esvai e eu permaneço lá ainda mais alguns instantes... observando aquele amontoado de palavras espalhadas sobre a superfície áspera do paredão, ali, soltas enquanto as ondas continuam a castiga-las. Pouco a pouco elas se desmancham... O texto se embaralha, esfacelando literalmente o sentido... Uma nova onda vem, e as frases perdem o nexo... Ainda uma terceira, das palavras tira o significado... Logo não existe quase nada para ser visto ali... Apenas a rocha e as intempéries que a lapidam. É inacreditável mas... algumas poucas letras sempre resistem incrustadas nas reentrâncias da crosta áspera... Com o tempo estas também cairão, vencidas pela rigidez e vigor do vento, do mar e da pedra... Palavras, frágeis que são, não resistem muito tempo em tão revolto Ambiente. E assim também se vão... vagarosamente dissolvidas em sal.

Quando o último ponto se esvai, o ponto que encerra o assunto, assim dito, ponto final, e nunca antes disso, calmamente me levanto, espano as areias, talvez farelos remanescentes do que outrora teriam sido outras palavras... e penso... “Estas imagens me inspiram... são tantas idéias... há tanto ainda por dizer! É... Sem dúvida, preciso arrumar logo outra garrafa”.

Bem pessoas, o texto termina aqui, e por hoje, por aqui também vou ficando. Uma ótima semana para todos.

Tudo de bom!

E no radinho...
Outra mensagem, só que num ritmo mais suave.
Message in a Bottle – John Mayer


sexta-feira, 21 de setembro de 2007

É DOSE NÃO... SÃO!

Por que será que existem dias em que temos a sensação que a atmosfera dobrou de peso?
... de que o ar esta denso?
... de que o tempo não é suficiente para nada...
... e mesmo assim as horas parecem estagnadas?
Porque será que existem dias em que as contas não fecham?
... mas os nossos arquivos, sim.
... invariavelmente, os que nos esquecemos de salvar.
... E para completar, até o Backup desanda!
Como dizia o bom e velho TIM, “Tem dias em que a noite é foda!”
... antes disso, a tarde é desconcertante.
... antes ainda, o meio dia, escaldante.
... e na outra ponta, uma manhã quase arrastada!
Cansado... muito cansado!
... do trabalho complicado e sempre estressante!
...das férias, sempre tão distantes.
... e de momentos desinteressantes.
É pessoas, esse devorteio todo é só pra dizer que estou fazendo um trabalho fora.
Já fui, voltei, e na segunda, lá vou eu novamente. Portanto, devo andar um cadim ausente até a próxima quinta-feira. Não que alguém vá sentir falta né? Mas eu achei que seria simpático comunicar hehehehe...
Ai... ai... O que eu precisava mesmo acho que era uma passagem para a lua... Sei lá... ou talvez para Xangrilá!
Uma ótima semana para todos!

Por hora...
Na imagem...
Minha versão Fudêncio (ou mefudêncio na versão... sei lá)
No Ixplod...
Relax (porque é o que eu to precisando)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

ALGUÉM AÍ TEM DADO EM CASA?

Ora... ora... ora...
Vejam vocês como é que são as coisas...
O quão grande é a sutileza dessa inconstância esquisita chamada destino!
Acordei de sopetão, como sempre faço ultimamente (Sei lá! Ando meio elétrico). Sempre achando que perdi a hora (O que hoje se mostrou uma verdade)... um pé de cada vez no chão... primeiro o direito, é lógico. Não que eu seja supersticioso (magina!).

Dei aquela tradicional coçada na barbicha e pensei... Vejamos que surpresas esse dia me reserva. Pois é né... a vida é assim. Não se pode prever se teremos um dia bom ou ruim logo ao despertar, mesmo que todos os indícios apontem para um determinado lado.

Eu, particularmente, comecei achando que não seria lá essas coisas. Banho corrido, barba por fazer... trânsito infernal, normal. Ainda assim, consigo chegar na hora, menos mal. Cafezim com pão de queijo, coisas de mineiro (mesmo eu sendo paulista)... Pepinos para resolver no centro (normal também). Amargo um vai e vem de duas horas e meia... santa burocracia! E meu calhambeque lá... Quarando num sol de rachar mamona. Tudo bem... pelo menos ta com o cartão do estacionamento rotativo, parada permitida por cinco horas. Enquanto não inteirar as quatro e cinqüenta e cinco, to tranqüilo.

Resolvidas as pendências, papelada nas mãos, tudo resolvido (ao menos por hora). Retorno ao meu estimado veículo simplesmente para descobrir que, os conselhos frescos dos ditos amigos (Ou os ditos conselhos dos amigos frescos. Tanto faz), que ficavam enchendo a cabeça do bocó aqui com asneiras sobre o que é, ou o que não é bacana em carros esporte, se revelaram nada mais, nada menos, que uma perfeita armadilha pega trouxas. Bancos de couro... Tsc... Pois sim! Chique é o Car#*$%... Que fique bem registrado... “bancos de couro são um luxo ordinário que só servem pra elevar o preço na hora da compra”. Máquinas de fritar a bunda... isso sim é o que eles são! Bem... Infortúnios à parte, lá fui eu seguindo o meu caminho. Morrendo de medo de me transformar numa aberração (O grotesco homem de três pintos), visto que o calor tava de chocar os ovos. E ao mesmo tempo rindo sozinho, feito bobo, destilando essas idéias idiotas.

É... pois é... pois é... Até então tudo apontava para um dia meia boca, tendendo a turbulências no final. Vejam vocês meus amigos (E amigas, principalmente! Hehehe), quantas surpresas nos reserva um dia. Voltei pro trabalho (Tsc... trabalho? Sei! Viu... acredito) e resolvi encarar aquela famosa passeada pela NET antes de desfalcar o buffet, e, para o meu completo espanto, vejam vocês, assim que abro meu MSN, como que por encanto, o bonequinho de uma amiga queridíssima, que imprudentemente, acabei deixando um cadim abandonada, se acende verdim. Sabem como é né? Correria, trabalheira, desencontros... não foi de propósito... essas coisas acontecem, mesmo contra a nossa vontade. Conversa vai... fofoca vem... papo super delícia. Quase me esqueci de que precisava me alimentar. Pena que o tempo passou como um relâmpago... Como o velho Einstein estava certo né? O tempo é mesmo muito relativo. Mas tudo bem, logo, logo tem mais!

Saí, comi e vorti... (eu sei que ta errado! Escrevi assim só pra rimar hehehe) e mais uma vez me surpreendi. Não é que a minha esplendorosa Dinda resolveu me visitar!?!?! Éééé... galerinha! Podem acreditar. E se isso já não fosse mais que suficiente, ainda espalhou pó de pirlimpimpim pra todo quanto é lado HAHAHAHAHA... Valeu Borboleta! Vou considerar como um presente...

Tem pessoas que cruzam o nosso caminho e não são lá essas coisas... mas tem outras... que possuem o incrível dom de transformar, uma manhã nublada, numa bela tarde ensolarada. Essas sim... são boas de se cultivar. Um mega obrigado para as duas queridíssimas que viraram a minha sorte fazendo valer o meu dia.

Estão vendo só! Como diria o garboso Júlio César... ALEA JACTA EST...
É isso aí... A Sorte Está Lançada! (por isso os dados hehehe).
Vejamos no que isso tudo vai dar.

Um ótimo restinho de quarta-feira para todos... Dia internacional do meio da semana!
Um dia de mescla sensorial entre a letargia e preguiça do início da semana, com a ansiedade e expectativa do final.

Tudo de bom para todos.

Na imagem... testando as capacidades do V-Ray, renderizador com o qual, vocês podem perceber claramente, não me adaptei. (Créééédo! É muito fóton)
E na vitrolinha... algo um pouco mais divertido pra aproveitar o clima.

Para matar a saudade de uma velharia, mas que eu gosto muito...
Com vocês... Os nerds malucos do DEVO – Whip It
(É isso aí! Se o mundo te der uma chicotada... faça uma limonada! Ops! Peraí... acho que não era bem assim... Aaaaa agora já foi hehehehe) Fuiiiiiiiii.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

THE GHOST RIDER RIDES AGAIN

Ola pessoal!
A semana começou quente… literalmente.
Resolvi tirar meu atraso cinematográfico, curtindo meu final de domingão, fugindo do Fanático e do Fausão. Confortavelmente recostado, pipocas de microondas e refrigerantes estrategicamente alocados no criado, sapequei no DVD o meu exemplar blockbuster do Motoqueiro fantasma. Muito efeito, pouca direção... é uma pena o que a Marvel fez com um personagem tão sombrio e cheio de possibilidades.

Se fosse só a caveira exageradamente 3D, ainda passava, mas... o revezamento dela com um Nicolas Cage pastelão é que foi o fim da picada. E podem acreditar, eu até que fiz força pra engolir o enredo meia boca. Tinha decidido atribuir um ponto a favor do cara depois que assisti o Senhor da guerra, onde, inesperadamente, ele dá um show, mas... Eis que ele resolve repetir a performance do anjo pastelão de Cidade dos anjos. Vamos e convenhamos, anjos podem até ser puros, mas não são patetas.

Com uns anjos daqueles batendo pernas por aí, o inferno tava feito. Alias, nem precisaríamos de inferno, só aquelas bestas já bastavam. Mas tudo bem... deixemos de lado a minha crítica. Sou muito chato e absurdamente exigente... que assista quem quiser e tire suas próprias conclusões. Espero que ninguém vá pela minha cabeça porque ela é demasiado confusa. Voltemos então aos fatos interessantes propriamente ditos.

Tava eu lá... Escornadão curtindo a inflamada película, quando, de repente, no auge do fogaréu, sinto um baita cheiro de fumaça. Pensei com os meus botões... “Gente du céu! Será que fiquei tão impressionado que to alucinando sensações olfativas do filme?” Mas, sabem como é né? Preguiça de fim de domingo é fogo... projeta na nossa mente um milhão de alternativas plausíveis para a gente não ter que se levantar. Com base neste ardiloso artifício, acreditei ser o cheiro da pipoca, que costuma empestear a cozinha, sendo trazido pelo vento que entrava pela janela aberta na área de serviço. Convencido disso, continuei minha sessão.

Corrente vai, feitiço vem... lá pelas tantas, reparei que algo mais me incomodava. Um barulhinho irritante tipo aquele que ouvimos quando ficamos massarocando sacolinhas de supermercado. Aí achei que já era demais. Lutando bravamente contra a preguiça, dei um pause e fui conferir o que é que estava acontecendo. Pois não é que a mata de preservação que existe atrás do meu apartamento estava ardendo em chamas!?!? Um espetáculo literalmente dantesco, diga-se de passagem, grotescamente registrado por mim no instantâneo que a este relato acompanha (Mas ô maquininha vagabunda viu! Acho que já passou da hora de adquirir uma melhor).

Desconsolado e ciente das minhas limitações, conformado com o fato de que qualquer atitude para conter a catástrofe estava muito alem das minhas possibilidades (E já com os olhos e garganta queimando com o ardido da fumaça), voltei para minhas atividades recreativas, tomando o cuidado de selar bem os basculantes, tentando assim minimizar a festança da fuligem. Acomodei-me novamente no meu canto e assisti ao filmeco até o fim, afinal, não que eu seja pão duro mas... oito royales, são oito royales, não concordam? Coincidências à parte, e não desmerecendo o sofrimento da pobre mãe natureza, antes estar assistindo ao Motoqueiro fantasma, e se deparar com uma trilha de fogo sobre a serra, do que estar vendo O Grito, e topar de cara com um japinha albino pelado, com maquiagem de emo agachado no canto da minha sala. Num caso desses... hummmm... num sei não! Não que eu seja medroso, aliás, muito antes pelo contrário, mas... num caso como esse, acho que não segurava o elo... e visto que peido não pesa... certamente eu estaria cagado! Portanto... viva o motoqueiro.

No mais... depois de uma noite defumante, comecei a minha segunda feira com a campainha irritante do despertador, seguida por um enorme bocejo que me estalou a mandíbula (Caracas! Como isso dói!) Beleza... dor no mordedor. Era tudo o que eu precisava numa manhã de visita ao dentista. Sai do consultório com um fio dois pontos mais espesso. Considerando os milímetro, pode até não parecer nada, mas... é o suficiente pra bambear toda a arcada, ou seja, nada de torresmos até o marfim se assentar. Bem dizia a minha tia... “Rapazinho! Você não é de berço nobre e nem foi privilegiado pela natureza, portanto, trate de cuidar dos dentes por que, pobre, feio e banguela é osso de encarar!” Hahahahahaha... Por hoje é só pessoal.

Boa semana e tudo de bom para todos.

Para amenizar o clima inflamado...

Algo um pouco mais suave.

Matt Wertz - 5:19

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

MASCANDO MASSACRO A MOSCA MORTA NO MEU MARZIPAN!

Olá pessoal! O post de hoje é massa! (literalmente falando)
Ontem, parado num sinal (ou farol, ou semáforo dependendo do estado em que se está), recebi um desses folhetos de propaganda... daqueles que uns moleques pentelhos que ficam batendo no vidro, enfiam pela greta assim que a janela começa a abrir. Na pressa joguei a folha no banco do passageiro e continuei minha jornada alucinada através do trânsito caótico.

Mais tarde, ao chegar em casa, depois de efetuar um trilhão de manobras para encaixar meu adorado veículo numa vaga absurdamente estreita (pois o puto do meu visinho acha que habita o prédio sozinho), lutando bravamente contra as ásperas pilastras que sempre ameaçam produzir desagradáveis texturas na minha reluzente e recém lavada pintura, ao juntar a papelada para jogar no lixo (visto que não sou do tipo que joga nada pela janela... afinal, sou tosko mas civilizado) me deparei com um anúncio que chamou minha atenção. Viva! Porcelana fria, baratinha e em embalagens de meio quilo.

Não é de hoje que eu andava procurando algo assim. Nada contra o bom e velho barro, é claro! Afinal, não há nada mais terapêutico do que uma boa lambança com lama. Mas é sempre bom ter uma alternativa um pouco mais limpa. Depois que o representante da Sculpey fechou, ficou osso encontrar suas massa por aqui. A Fimo... hummm... quebra o galho, mas não é lá essas coisas. É cara e vem em tabletinhos mínimos. Sem contar o fato de que... avoado do jeito que eu sou, vivo esquecendo as peças no forno. Vocês não imaginam o tamanho da minha coleção de protótipos de biscoitinhos esturricados. Ai... ai... Acho que massas que endurecem a quente são para outro tipo de gente (Se bem que... pra detalhes finos, ainda rola. Ainda bem que fiz estoque). Vejamos se essa belezura me salva hahaha.
Vou testar nesse domingão (Ueeebbaaa!!!), e depois dou notícias pra vocês.

Um ótimo final de semana para todos.

Tudo de bom.
Já que sou fã de versões... aí vai mais esta.
Uma Umbrella um cadim mais pauleira que a da Rihanna.
Tirando um toque agudo, que na minha opinião era totalmente desnecessário, durante o refrão...

Até que eu achei legal.


quinta-feira, 13 de setembro de 2007

PINICANDO A AUDIÊNCIA


Bem pessoal...

O post de hoje é dedicado a uma certa pessoa, que resolvi eleger minha madrinha de bolg. E logo eu... um Flogueiro de carteirinha, com a estranha mania de associar enormes textos às minhas imagens. Vez ou outra alguém me dizia... “Por que você não cria um blog?” E eu pensava ...” Sei lá o que esse bicho come!”... Hehehehe... Brincadeira! É claro que não era bem assim.

O pessoal falava e falava, e não sei por que cargas d’água essa hipótese nunca me passava pela cabeça. Me divertia criando imagens de contextos e textos compatíveis. Durante um tempo, até que a coisa rolou muito bem... formei um respeitável círculo de amizades, algumas muito boas, outras nem tanto. O fato é que, no balanço dos comentários, conversa vai, conversa vem, acabei me deixando hipnotizar por um belo parzinho de olhos azuis. No início a coisa até que foi bem divertida, mas... dado ao elevado teor da minha loucura acabei deixando a coisa degringolar.

Certo dia, num rompante de imbecilidade infantil, lasquei a botina no espaço e, voluntariamente, me exilei do tão cativante universo virtual. Sabem como é né? Cabeça cheia... nada melhor do que uma pausa para colocar as idéias no lugar. Acho que no fundo eu agi no intuito de deixar a poeira baixar ou dela me pedir para voltar... pelo tom da minha conversa, vocês já devem ter antecipado o resultado da contenda, né? Pois é... a poeira baixou, e comigo, ela nunca mais conversou.
Larguei pra lá e decidi começar de novo, tudo do zero. Só que a vida não tem botão de pause... e na minha pausa, o mundo todo mudou... mudaram-se os interesses e dispersaram-se os meus amigos. E assim, o que era produtivo e divertido tornou-se moroso e desinteressante. De cá do meu lado do teclado pensei... “Fazer o que? Paciência... Assim é a vida! Uma hora dessas o mundo se equilibra e da outra reviravolta”.
E assim o tempo foi passando... e eu fui ficando.... levando a vida na valsa. E vejam vocês, que num belo dia (que na verdade nem estava tão belo assim... chovia e fazia um frio do cão), estava eu, curtindo a bucólica e desinteressante monotonia diante do monitor, passeando por este intrincado universo multidimensional que é a internet, quando, de repente, ao xeretar no Orkut de uma conhecida (Isso mesmo! O dela sim... a menina dos olhos azuis... podem falar... eu sou uma besta mesmo!), uma daquelas fuçadas despretensiosas, onde a gente vai clicando na amiga do amigo da amiga de um outro amigo (putz! Isso me lembrou do saudoso Escova. Por onde será que ele anda?), e perdido sem nem mesmo me lembrar por onde havia começado, acabei me deparando com o perfil de uma certa mocinha. Muito simpática, diga-se de passagem... E ao que tudo indicava, muito prendada e talentosa.
Cavoucando mais um pouco, acabei encontrando seu Podcast. Como já estava de saco cheio da música local, fui logo baixando tudo às toneladas. Busquei um belo dum cobertor... reclinei a cadeira e me preparei para um melodioso sarau. E qual não foi a minha surpresa, logo na primeira faixa, quando antecedida por uma breve vinheta, entra de sopetão uma pequena, graciosa mas, significativamente forte voz, firme e decidida, sem gaguejos nem picotes, que tranqüilamente despejava e comentava o cardápio sonoro da edição. O carregado sotaque do sul arrastou-me imediatamente, de terras distantes, para bem perto de casa. Pelo menos em pensamento.
Não posso negar que no início, o nome do espaço me intrigou... “Privada Elétrica” Hahahahaha... Muito sugestivo isso, não acham? Pois é, também achei. Confesso que durante um certo tempo, não me saída da cabeça a curiosidade em saber a origem de tal pérola. Sei que não deveria falar isso mas... Já que sou um língua de trapo mesmo... Então, vamos lá! Consumi muitas gargalhadas ao imaginar, desde artefatos de tortura e execução, até um dispositivo de tábua trepidante (Credo!!! Não acredito que to contando isso! Aaaarrr... Agora já foi!). Em resumo... Ouvi todas as edições e acabei indo bater de cara com o Blog da citada moça. Mesmo sendo meio analfabeto, tenho um apetite voraz por boa e farta leitura, e, chegando lá, me senti como um sapo jogado n’água hahahaha... E como um exímio parasita me esgueirei pela ampla vastidão dos seus links. Li... li... li... reli e ainda não me cansei de ler... material de primeira, muito bom e eu recomendo.
Dado um certo momento, percebi que a minha verborragia desvairada, poderia acabar incomodando a moçoila, visto que sou praticamente incapaz de tecer comentários inferiores a uma lauda. Devido a esse infortúnio, resolvi poupar a pobre sorteada hahaha... Pensei então... (apesar da dor de cabeça que isso me causa!) “Porque não criar o meu próprio espaço?” E desse pensar nasceu essa bomba que agora figura diante de vocês (se é que tem alguém por aí).

Minha primeira idéia foi criar um podCast, ou melhor, um podreCast... ou seja, um espaço para falar besteiras (ou vocês pensaram que eu só era capaz de escreve-las?)... mas como o processo é um tanto quanto mais complexo, demandando um pouco mais de tempo para a produção, visto que tempo é coisa rara no meu dia-a-dia, acabei abandonando a idéia. Mesmo assim, trago até vocês, a marca do que seria uma paródia amistosa, do espaço da minha pequenina madrinha.

Respeitável público!!! Agora, com vocês... O MEU PENICO A PILHA! Obra de um destrambelhado, que num dia de marasmo, resolveu torrar os vetores de um programa 3D. O esmaltado não ta lá essas coisas mas... podem ser sinceros... as pilhas ficaram o fino, né não? HAHAHAHAHAHA... Um puta ataque de nostalgia... Pilhas vai-Ô-vaca! As da amarelinha... Aquela que pulou a janela, e quem falar primeiro come toda a b$#... E por aí vai! (Prefiro não entrar em detalhes)

Pra minha amiguinha querida, que no presente momento anda um cadinho tristinha!
Tudo de bom para todos...
E melhoras pra ti... Libélula Lilás!

Por hoje é só pessoal! Fuiiiiiiiiiii...

E na vitrolinha... Mr. Ziggy!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

FINALMENTE... O INÍCIO!


Aqui e agora, declaro aberto este espaço!
Antes que alguém me pergunte os por quês disso aqui...
Já vou logo respondendo... Porque sim! Porque eu quis! Porque eu sei e porque posso!
Precisa mais?

Por que o fogo? Ora bolas... muito simples!
O fogo é a origem de tudo. Da chama viemos e às chamas retornaremos!
Da chama sim! Não do pó!
Pó, foi o que brotou quando a coisa toda esfriou.
É fato inegável que agora sou barro...
Mas barro cozido e curtido, nascido e lambido pela ígnea língua da primordial fornalha.
Barro do qual o cerne ainda arde com o calor dessa labareda.

Por que PI?
Porque o PI é a razão da circunferência...
A dizima imperiódica, que se fraciona e se acrescenta indefinidamente.
Quanto maior, mais precisa... e quem precisa de tanto se é preciso o arredondar?
Usemos portanto apenas o 3,14... arredondando então!
Ai... ai... ai... arredondar o que, em si, já é plenamente redondo...
Me impressiona o quanto as ciências exatas tendem ao paradoxal!
Pois, não sendo assim, o que seria do caos? E do número fractal?
Porque o PI nada mais é do que o próprio Uroboro decimal.
A serpente do infinito que abocanha o próprio rabo (o que nos dá indícios de ser um animal bastante asseado, pois do contrário, assim não faria).
Infinito este que, em meu ponto de vista, não representa algo que não tem fim, mas sim, algo que sempre recomeça, se refaz, se reconstrói e se reinventa!
É a Fênix que se consome nas chamas para renascer das cinzas.
É a noite que sepulta o dia para logo mais sucumbir a ele.
O infinito e cíclico circular... Contraposto ao estático plano vazio interminável.

Por que o infinito?
Mais simples ainda... Assim como a circunferência termina exatamente no ponto onde começou, eternizando o ciclo, optei por esse formato na tentativa de garantir que esta não seja mais uma das minhas muitas obras inacabadas. Testemunhas que são as dezenas de telas rascunhadas, semipintadas, esquecidas e abandonadas... os milhares de desenhos, rascunhados, inacabados e uns tantos mais, nem sequer concebidos... Meramente idealizados, todos evidências incriminadoras da minha incomensurável capacidade para deixar obras pela metade. Um livro meio escrito... Uma escultura com meia massa... e por aí vai!

Com base nisso façamos daqui um início...

Isso ninguém pode negar...
No início, a vida é sempre um saco.
Bem... ao menos metade dela!
Aquele marasmo da espera... só na coçeba.
Balançando ao sabor dos ventos.
Isso, ainda no tempo dos índios... é claro.
Porque hoje, salvo em comunidades naturistas, vento nos paises baixos é coisa rara.
Por lá tudo está mais para trem de subúrbio... quente, úmido e apertado!
E nesse ritmo a coisa segue mansa... sacoleja pra cá... sacoleja pra lá!
No compasso e impasse dos passos.
Muito alem dos atuais concursos públicos...
Milhões de candidatos, morosamente aguardam a disputa por uma única e decisiva vaga!
O maior jogo de pega-pega de toda a nossa existência... um pique, e milhões de frenéticos pegadores. Arrisco-me a dizer que talvez esse seja um raro, e porque não dizer, único momento na vida de um homem em que, definitivamente, tudo o que ele não quer ver na sua frente é um belo rabo balançando.
Nessa contenda não existe segundo lugar... nada de prata. Só o ouro importa (capitalismo de origem). Fora o infortúnio dos que tanto treinam para o tão sonhado evento. Desafortunados gametas dos discípulos de Onan (vide Desciclopédia)
Desiludidos, coitados... dão com os burros n’água... e se vão com as descargas (o sub-tópico “coxas” será detalhado em capítulo à parte)
E são tantos os descartados ao longo de uma existência... verdadeiro massacre.
O jeito, pra quem ta de cá, é torcer para que seja pra valer.
É vencer ou vencer... Quem perder fica de fora (Ou talvez fique dentro... sei lá! Detalhes irrelevantes na atual conjuntura).
Não há lugar neste podium para o segundo lugar (salvo raras exceções... mas gêmeos são assunto pra outra prosa).
Um ganha! Um... e somente um. Ao vencedor... Tudo!
E para quem perde... Nada!
Nada... nada... nada... e não dá em nada!
Aliás! Dá sim... dá em porra nenhuma! (literalmente hehehe)
Fato este que, na pior das hipóteses, ainda é bem melhor do que acabar na merda (percebam que isso é apenas uma opinião pessoal, por favor não confundam com preconceito... se é que estão me entendendo).
E toda essa batalha pelo que?
Para ser o eleito campeão de uma cara metade que, disposta a encarar uma união para o resto da vida, que no fundo, no fundo, só aguarda realmente o momento certo para te envolver, absorver e arrancar de você a metade de tudo o que você tem (E neste caso em especial, todo o que você tem é a metade), riscando-o da existência para, sentindo-se plena, repleta e completa, iniciar uma nova vida (atentem para o detalha de que, aqui, estamos tratando de fecundação e concepção, e não da moderna natureza do matrimônio).
Em resumo, todo o espetáculo é muito análogo ao caminhar por uma passarela em bodas, culminando num divórcio litigioso, onde o festim é sua própria cabeça salpicada pelo arroz que rega o final da cerimônia emoldurando a plenitude de uma rotunda noiva gestante! (Putz! Será que ainda jogam arroz na saída do casal?)
E o doutor sempre me adverte... vejam que coisa engraçada!
“Manere nessas tuas paixões!” (E o que seria de mim sem elas?)
“Um dia elas ainda estrangularão teu coração!” Enérgico insiste ele.
Maneira melhor de partir, sinceramente, ainda não vi!
Morrer de amor... ora pois!
Se é o que figura no topo do meu bilhete... então que venha!
Mas venha na hora certa... pacientemente escondida, nas tramas de um futuro incerto (e se possível... bem distante).
Pois agora... por hora... não tenho a mínima pressa!
Melhor seria se enroscado nos braços da mulher amada...
Depois de horas de uma transa selvagem, retrato da pura sacanagem...
Culminando na derradeira gozada, e entre um tremor e outro, estrondosa gargalhada!
Se me for assim... aaaa... assim, pra mim estaria perfeito! (mesmo que isto soe um tanto quanto egoísta... pobre da viúva).
Mas se assim for... será! E te prepare asas de gralha, pois, mesmo que chegada a hora...
E eu contente consinta em contigo ir-me embora, vou desde já avisando... não vou mover uma palha. Vais ter que me carregar, e peso leve é o que não sou, então vá se exercitando.
Conforme já disse e repito...
No fim tudo termina assim.
Sorriso de orelha a orelha, na face da mórbida caveira.
Olhos escancarados para o vazio... suas órbitas... vazias em órbita!
Olhar de quem reflete e medita... repassa seu passamento.
Lentamente... passo a passo... desde o primeiro momento.
Profundos, voltados para dentro... neste instante em que o dentro, é tudo o que ainda nos resta.
Pois daqui nada se leva... a não ser o sentimento... e uma tênue lembrança, viva, de cada instante e momento. (putz! Que rima pobre... é né? Fazer o que?)
Que me desculpem os mais pudicos se o texto lhes soa um tanto quanto chulo ou pesado... Pois ando bastante atacado. Sabem como é né? Ressaca do feriado!
Ahhh quem me dera ter o fígado de Prometeu, que a toda manhã desperta renovado.
Pois o meu... Tsc... tsc...! Esse sim, meus amigos, já anda um tanto quanto cansado.
Pois bem... já falei da vida (ou do início dela), também citei sua conclusão... E do que havia para ser dito dessa minha paródia de existência, já se encontra exaurido. Portanto... partamos direto para a próxima etapa, que dará o passo inicial, para o próximo, o outro e mais outro... Rompendo assim a marcha que colocará em curso essa nossa longa jornada.

Aqui e agora, encerro a existência deste espaço! E também aqui me despeço... Seu humilde e simplório servo. Um bufão, que neste mundo de muito siso... ainda insiste em semear o riso!

Já tendo garantido um início e um fim...
De agora em diante, tudo o que vier é recheio! (ou como diria a minha tia... “No mais... se tudo der certo, FUDEU!” hahahahahaha...)

À todos os que leram até aqui, o meu muito obrigado!
(e pros que não leram também... vamos e convenhamos... ultimamente ando de coração mole hehehe) Voltem sempre que quiserem, e sejam sempre bem vindos! Ou, pelo menos, assim espero que alguém aqui venha. Senão como é que fica o meu sonho? Onde uma voz tênue dizia... “construa e eles virão!” Hahahahaha... Bem... Construí... agora ninguém poderá dizer que eu não fiz a minha parte.

Tudo de bom para todos!

E, afinal... o final!


Uma musiquinha pra acompanhar a leitura!
Sei lá... achei que combinava, pelo menos, com o meu momento.
E eu, que já gostava da original, adorei esta versão.